quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Amor Romântico

"O amor do romantismo expressa os sentimentos dos descontentes com as novas estruturas”, lamentando suspiros e rimas a nobreza, que perdeu a hegemonia, e a pequena burguesia, ansiosa pela ascensão econômica e social. Daí, a melancolia saudosista e o quixotismo reivindicante, fortemente marcados pela impotência do espírito contemplativo. 
A moral sexual dessa cultura, rasgada por contradições e conflitos, se ressente da tensão entre o delírio fantasioso do desejo e a expiação obsessiva de culpas imaginárias. O homem, incendiado pela ânsia de vida e amor se proíbe a plenitude dessa experiência, recusando à mulher a condição de parceira na procura lúdica. Só é considerada merecedora do amor romântico a virgem de pureza passiva, enquanto a mulher que não se deixa vencer pelo bloqueio da libido poderá ser, apenas, objeto de desejo, saciado no fogo infernal do desprezo e da condenação moral romântica. "


O amor da época do Romantismo era mais verdadeiro, mais sincero, espontâneo do que o amor que é encontrado hoje em dia, pois hoje o amor é tratado como banalidade, uma coisa sem importância, que não tem seu valor reconhecido.

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