quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Amor Romântico

"O amor do romantismo expressa os sentimentos dos descontentes com as novas estruturas”, lamentando suspiros e rimas a nobreza, que perdeu a hegemonia, e a pequena burguesia, ansiosa pela ascensão econômica e social. Daí, a melancolia saudosista e o quixotismo reivindicante, fortemente marcados pela impotência do espírito contemplativo. 
A moral sexual dessa cultura, rasgada por contradições e conflitos, se ressente da tensão entre o delírio fantasioso do desejo e a expiação obsessiva de culpas imaginárias. O homem, incendiado pela ânsia de vida e amor se proíbe a plenitude dessa experiência, recusando à mulher a condição de parceira na procura lúdica. Só é considerada merecedora do amor romântico a virgem de pureza passiva, enquanto a mulher que não se deixa vencer pelo bloqueio da libido poderá ser, apenas, objeto de desejo, saciado no fogo infernal do desprezo e da condenação moral romântica. "


O amor da época do Romantismo era mais verdadeiro, mais sincero, espontâneo do que o amor que é encontrado hoje em dia, pois hoje o amor é tratado como banalidade, uma coisa sem importância, que não tem seu valor reconhecido.

A Música Erudita

Música clássica ou música erudita é o nome dado à principal variedade de música produzida ou enraizada nas tradições da música secular  e litúrgica ocidental, que abrange um período amplo que vai aproximadamente do século IX até o presente, e segue cânones preestabelecidos no decorrer da história da música. As normas centrais desta tradição foram codificadas entre 1550 e 1900, intervalo de tempo conhecido como o período da prática comum.
Para o estudioso ou musicólogo, entretanto, ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn, Mozart, Beethoven e outros. As composições de outros autores, não podem ser consideradas clássicas. Ouvir Bach ou Vivaldi significa dizer que estamos ouvindo música barroca se referirmos a Chopin, Verdi ou Wagner estaremos ouvindo música do período romântico. Se quisermos generalizar, pudemos dizer que gostamos de música Erudita.

Escultura e Pintura Romântica

A pintura romântica, em Portugal, foi marcada pelo naturalismo numa versão lírica, pitoresca e sentimental das paisagens bucólicas e dos costumes do povo.

Surgiu por ruptura com o academismo praticado na Academia de Belas-Artes de Lisboa, antes de meados do século XIX, data esta, porém, muito tardia em relação ao aparecimento da pintura moderna na Europa. Este estilo pictórico revela um sentimento nacionalista na abordagem dos diferentes temas: paisagens, costumes, história e retrato. O pintor mais representativo desta primeira fase da pintura romântica é o paisagista Tomás da Anunciação. Outros pintores se destacaram, tais como Leonel Marques Pereira, na pintura de costumes, Francisco Augusto Metrass, na pintura histórica, e Luís Pereira de Meneses, no retrato.

A escultura do romantismo português é pouco significativa. Apenas se destacam, no final do século, os escultores Soares dos Reis e Simões de Almeida, este último percursor do naturalismo.

        

Poesia romântica


Introdução Sobre o Romantismo


O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.
O berço do romantismo pode ser considerado três países: Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o romantismo ganha força como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
As características principais deste período são : valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.



O Romantismo, conforme o lugar comum, não é apenas um movimento literário ou artístico mas um estado de espírito e um projeto de vida que caracterizam a primeira metade do século XIX e, intempestivamente, são flagrados na ideologia do homem que anuncia o ano dois mil. Oriundos das radicais transformações sofridas pelas relações econômicas da sociedade, a prática e o pensamento românticos inauguraram uma nova cultura, contendo traços característicos entre si contraditórios. É neste jogo de contradições que tem lugar a lírica de Castro Alves, onde a energia de Eros triunfa sobre a estagnação depressiva do caráter romântico.